Vinhos portugueses arrecadam 3 medalhas em Israel

Terminou em Netanya, Israel, o Concurso Internacional de Vinhos Mediterranean International Wine Competition Terravino 2015, que em esta edição cumpriu o seu 10° aniversário e contou com a presença de mais de 20 países de todo o mundo.

O concurso organizado em Israel e sob a supervisão da OIV, seguiu todas as normas deste organismo inclusive a atribuição de apenas 30% de medalhas aos vinhos participantes. Atribui-se 14 medalhas de duplo ouro, das quais 6 foram para Israel,  2 para a Argentina, 1 para Espanha, República Checa, Alemanha, Bolivia, e Eslováquia.

Israel (organizador) foi o país mais premiado com 69 prêmios, seguido pela Argentina, República Checa (22), Espanha(6), Eslováquia(6),  Austrália, Portugal, Alemanha, Turquia, Sérvia, Bolivia, Chile, Colombia e Grécia. Os restantes 19 países, aparte de Israel conseguiram 69 prémios.

 

Ganharam prémio best of pais, Argentina, Israel, Espanha, Portugal e República Checa.

No entanto, a grande surpresa desta edição do Concurso passa pelas poucas medalhas arrecadas - no que toca aos vinhos portugueses. Um resultado que pode em parte ser justificado pela falta de amostras de vinhos portugueses.

Parte dos elementos de júri internacional do TERRAVINO 2015.

Os resultados finais do concurso ditaram assim que Portugal arrecada-se dois prémios:

Vinho do Porto Bulas LBV 2011 de Bulas Family Estates- recebeu uma medalha e o Best of Portugal - prémios estes que confirmam a enorme qualidade do Vinho do Porto e o sucesso de vendas que tem tido a nível de exportações.

Art Terra Syrah 2014  da Casa Agricola Alexandre Relvas -  A casta Syrah que está presente neste vinho vencedor  é uma casta originalmente francesa mas há muito anos bem adaptada ao clima rigoroso do Alentejo.

Lisete Osório recebendo o prémio Best of Portugal, em representação de Portugal.

No entanto, os resultados do Concurso TERRAVINO 2015 são essencialmente bons para Portugal. São bons, em primeiro lugar, porque dão a conhecer ao mundo a identidade do vinho português através da preservação das castas tradicionais e por outro lado dão a conhecer Portugal como um país produtor de vinhos de qualidade num mundo onde a imagem junto de profissionais e consumidores é cada vez mais determinante no acesso aos mercados.