Prova de vinhos italianos da Importadora Temps Du Vin na Casa Vieira Souto

Dois amigos esportistas, um italiano – Arthur Paratella, e um mineiro de Belo Horizonte – Diogo Barbosa, resolveram, em 2007, criar a importadora Temps de Vin, voltada somente para vinhos italianos de pequenos produtores, com muita história, que tivessem um diferencial e com custo e benefício interessantes para os consumidores.
Assim, possuem um portfolio enxuto com cerca de 30 produtores, mas com muita história para contar. A importadora funciona em Belo Horizonte, tem uma representação em São Paulo e, agora, está chegando ao Rio de Janeiro, onde será representada pela enófila Audrey Laniado, ex-diretora da SBAV (Associação Brasileira dos Amigos do Vinho).
Os proprietários escolheram a Casa Vieira Souto para apresentar seus vinhos, estes harmonizados com um jantar preparado pela Chef Luciana Plaas.





Para iniciar, foi-nos servido um Prosecco DOCG da Foss Marai Surfine  Cuvée Brut, elaborado pelo método charmat. 
Carlo Biasiotto e sua a família conduziram a vinícola Foss Marai, no Veneto (numa pequena fração da região de Valdobbiadene) à uma posição de destaque nos mercados nacional e internacional como um dos melhores espumante italiano.
É um prosecco bem interessante, com notas de flores do campo, frutas como melão, maracujá, maçã verde, ótima acidez, completo, agradável e, persistente.


Depois, foi a vez do  Foss Marai Roös – Brut, um rosé, que veio numa garrafa linda,  com um design bem moderno.
Este espumante é um corte de seis castas tintas: sagrantino, uva de tróia, nebbiolo, sangiovese, bombina de nero e montepulciano. É um rosé com aromas de frutas vermelhas e abricó. Vale a pena conferir.


Em seguida, vieram os  brancos:
1- Tenuta la Meridiana – Monferrato Branco – Doc Puntet- 2011 (um corte de chardonnay, cortese e favorita)
Esta vinícola é localizada ao sul de Asti (Montegrosso d’Asti), no Piemonte. A família Bianco elabora vinhos de altíssima qualidade, com uvas cultivadas, exclusivamente, na propriedade.
É um vinho branco delicioso, com ótima acidez e notas de frutas frescas, pêssego, flores e amêndoa amarga. É um vinho branco que vale a pena ser comprado. Não passa em barrica.



2 –Tenuta di Angoris 1648 – Pinot Grigio Doc – 2013
A história desta propriedade começa entre os anos de 1644 e 1647, na região de Cormons, no Friuli, quando o imperador Ferdinand III doa 300 campos de cultivo à família Locatello Locatelli.
É um Pinot Grigio de médio corpo com um pouco de mineralidade e aroma com notas de frutas como pêssego e damasco.  


Depois vieram os vinhos tintos:
1 – Tenuta La Meridiana - Barbera D’Asti DOCG –“Vitis” – 2011 (100% barbera)
A denominação Vitis, no Piemonte, significa como é chamada a folha da uva Barbera.
É um vinho que passa 50% em barricas de segundo e terceiro uso e 50% em aço inoxidável. É um Barbera  fácil de beber, leve, frutado com aromas de frutas frescas e cerejas.


2 -  Tenuta Dei Sette Cieli-  Rosso Toscana IGT –“Yantra” -  2011 – (um corte de cabernet sauvignon e merlot)
Esta vinícola fica entre Bolgheri e Castagneto Carducci, na Toscana , a 400 metros acima do nível do mar, com 7 hectares de vinhas. É um cultivo orgânico/biológico e a vinificação é separada por parcelas e variedades.
É um vinho interessante com aromas de frutas vermelhas e persistente.




3 – Alessandro Rivetto – Langhe Nebbiolo – Doc- 2011 – (100% nebbiolo)
A história da família Rivetto começa no início do século 20, quando seu bisavô deu início ao cultivo de uvas, na região de Serralunga D’Alba. Esta paixão pelo vinho veio passando de pai para filho, até Alessandro que produz vinhos com muito caráter, bem elaborados e finos.  
Este vinho é ótimo, delicado, frutado com aromas de framboesa e flores e passa em barrica de carvalho francês por 12 meses. 





4 – Tenuta Dei Sette Cieli – Rosso Toscana – IGT “Indaco” – 2009 (um corte de malbec, carbenet sauvignon e merlot)
Este vinho envelhece 14 meses em barricas de carvalho francês e mais 06 meses em garrafa.
Também é uma produção orgânica e biológica, característica da Tenuta Dei Sette Cieli.
É um vinho frutado, fresco, estruturado e persistente, com aromas de frutas vermelhas e especiarias.




5 –Cantina Benedetti – Valpolicella Clássico Ripasso DOC – 2010 (um corte de corvina, veronese, rondinella e molinara)
Esta vinícola Cantine Benedetti fica situada em Sant’Ambrogio Della Valpolicella, no Veneto. Eles usam vinhas próprias na elaboração de seus vinhos e tem um lema:"da terra para a garrafa em um única mão".  
É um vinho excelente, com aromas de cerejas, baunilha, chocolate, é persistente e bem estruturado.

6 – Fratelli Serio e Battista Borgogno – Barolo – DOCG – 2010 - (100% nebbiolo)
Há mais de cem anos, a Azienda Agrícola Fratelli Serio e Battista Borgogno , na região de Cannubi, no Piemonte, produzem vinhos. É uma vinícola no topo da colina, com quatro hectares de vinhas plantadas com nebbiolo para Barolo.



É um vinho com boa acidez, taninos elegantes, com aromas de especiarias e frutas.
7 – Cantina Benedetti – Amarone Classico Della Valpolicella DOC – 2007 (um corte de corvina, veronese, rondinela e molinara)
Ele segue todos os processos para se fazer um Amarone, de acordo com a legislação.
 É um vinho intenso, robusto, estruturado, seco, com taninos elegantes e aromas de cerejas, chocolate, baunilha e café. É um excelente Amarone. Vale a pena conferir.
Sucesso à Temps de Vin, no Rio de Janeiro, e à sua representante Audrey Laniado.





  

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