Israel - Terra Sagrada e Terra de Azeite


Desde a Antiguidade que a Olivicultura foi fundamental para economia israelense sendo ainda hoje perpetuada através do cultivo de azeite por todo o pais e pelos emblemáticos Monte das Oliveiras ou Jardim de Getsêmani (Gat Shemen, que significa uma prensa de óleo).
Os olivais estão espalhados por todo o país, mas a maior concentração é na Galileia, com a variedade Souri.
O nome hebraico da azeitona, zayiit, também semelhante ao aramaico, zaita, e ao árabe, zeituna, foram os responsáveis pelas palavras espanhola e portuguesa que hoje conhecemos, respectivamente, como “aceite” e azeite.

Atualidade
Hoje em dia, Israel é o produtor  mais pequeno entre os principais produtores de azeite do Oriente Médio, atrás da Síria, Jordânia, Palestina e Líbano, com um cultivo de aproximadamente 19 mil hectares de oliveiras. Tal situação reflete a sua necessidade de recorrer a esses países vizinhos e também a Espanha, Itália e Grécia para satisfazer a procura interna; uma vez que o seu consumo tem sido maior que a produção. Israel produz cerca de 40% das suas necessidades.

 Com o Professor Shimon Lavie - da Universidade Hebraica da Faculdade de Agricultura e especialista nas diferentes variedades de oliveira de Israel.



Os olivais estão espalhados por todo o país, porém existe uma maior concentração na Galileia, onde predomina a variedade autóctone Souri, cujo azeite possui aromas herbáceos e paladar com notas de mel, sendo picante e aromático. Altamente adequado para temperar saladas frias e pasta de grão de bico (Humus), uma especialidade de  Israel.

 Diferentes especialidades da gastronomia Israeli. uma cozinha muito rica em legumes e vegetais e muito saudável. Em segundo plano, Húmus  - um prato típico de Israel feito de grão de bico.


No vale de Jezreel, por exemplo, são encontrados, além da vareidade Souri, as variedades Barnea e Nabali.

A Barnea, que no princípio era produzida em Israel, hoje internacionalizou-se, sendo tambêm cultivada na Austrália. Ela possui uma produtividade acima da média, produzindo um azeite extra-virgem adocicado, levemente frutado e com aroma herbáceo.

A Nabali é também bastante produtiva, originando um azeite mais leve que os produzidos a partir dos outros cultivares de Israel. Algumas variedades internacionais são também produzidas por lá, sendo a principal delas a espanhola Manzanilla, muito utilizada para o cultivo de azeitonas de mesa.

Askal - é uma nova espécie israelense, moderadamente picante, amargo e muito aromático. Especialmente adequada para temperar alimentos frios.


Outras Espécies de Azeite cultivados na país:

Picual -  sabor que lembra amêndoas, levemente picante e amargo. Recomendado para temperar massas e alimentos frios. Altamente recomendado para fritar, cozinhar e assar.

Leccino - sabor e aroma extremamente delicados, levemente picante e amargo. Suporta altas temperaturas e é especialmente adequado para fritar, cozinhar e assar.

Koroneiki -  sabor delicado com uma textura oleosa. Ótimo para temperar alimentos estilo do Oriente Médio e para cozinhar e assar.

Coratina - sabor extremamente picante e aroma muito picante e amargo. Ótimo para temperar alimentos frios.

Com uma tradição milenar na produção de azeite e estando na Bacia do Mediterrâneo, não é de estranhar que também seja o berço do Concurso Internacional de Azeite Extra Virgem - TerraOlivo - que em 2016 completa sete anos de existência e contará com o nosso apoio.



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